Amor próprio.

Pessoas queridas, quanto tempo não posto um texto ou mensagem. Tenho tido dias corridos e cansativos, mas, já passou.

Então, bora ler mais uma de minhas “viagens” pelo mundo dos sentimentos.

Beijo a todos

Nerinha!

Amor próprio.

Dia desses ouvi de uma pessoa algo que me deixou intrigada. Tudo começou ao conversarmos sobre um relacionamento que já não estava dando certo, uma das partes queria a separação e a outra não. Foi então que ouvi algo parecido com: “Eu não quero a separação, não por amar a pessoa e não querer ela longe de mim, mas por não aceitar que ela possa ser feliz com outro alguém que não seja eu”.

No desenrolar da conversa e na tentativa da pessoa justificar sua resposta tão “possessiva” e quase doentia, cheguei à conclusão de uma coisa, muitas vezes as pessoas não admitem serem trocadas por outra para não terem seu ego ferido.

Claro que aqui falo de uma situação especifica onde uma das partes já não quer mais o relacionamento, então, porque insistir se o amor acabou? Porque se humilhar se rebaixar a alguém que já não te quer mais? Só para poder dizer que ficou contigo e não com outro alguém?

Acho valido lutar por um relacionamento quando ambas as partes estão de comum acordo que é isso que desejam, mas, lutar sozinha enquanto a outra pessoa quer mesmo é se ver livre leve e solta não dá.

De qualquer forma, a questão aqui é ter descoberto uma triste realidade, muitas pessoas insistem em ter alguém que já não as quer mais. Os motivos para a separação só a pessoa pode enumerar e justificar e como podemos fazer alguém gostar de nós a força? Já não estamos mais na era do casamento arranjado onde as pessoas tinham que ser felizes para sempre seguindo as escolhas de seus pais. Estamos em uma fase de liberdade de ir e vir, de gostar ou não gostar, de amar e deixar de amar e isso acontece todos os dias.

Acreditar que porque um dia foi amada(o) por alguém que o enxergava como único ser merecedor de seu amor essa pessoa não possa mudar de opinião é se torturar! As situações adversas fazem com que as opiniões mudem os sentimentos de fortaleçam ou mesmo morram.

No final das contas minha filosofia continua a mesma, amar a mim em primeiro lugar para que outros possam me amar também, lutar por alguém que acredito valer a pena sem me humilhar e só desistir da batalha quando a outra parte já não quiser mais lutar.

Ser feliz depende primeiramente das minhas próprias atitudes, do que dou como alimento à minha alma. Não posso esperar encontrar a felicidade se não souber encontrá-la dentro de mim.